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ULTRAPASSAR A DUALIDADE É A CONDIÇÃO PARA ENCONTRARMOS O VERDADEIRO BELO HORIZONTE

Crescemos com a crença na dualidade. Em nossas vidas somos criados para acreditar em dois caminhos; o bem e o mal, o céu e o inferno, etc.

Quando a pessoa baseia suas escolhas nesta forma dual de se pensar e ver a vida, ela passa a agir de acordo com IDEAIS. Ela passa a lutar para fazer parte de algum modelo de comportamento, com a intenção de ser reconhecido como uma pessoa do bem e não como uma pessoa do mal.


Nesta luta para se encaixar em algum ideal, a pessoa vai se distanciando do que ela realmente é. Pois, o esforço empregado para se atingir determinada meta, determinado IDEAL, faz com que ela se concentre no que o outro diz, faz ou pensa e assim ela não vai mais reconhecendo as suas próprias características, incorporando um quadro de desassociação.


O quadro de desassociação; ou seja, estado no qual os pensamentos e os sentimentos se mostram desconexos com a realidade ao seu redor. Faz a pessoa ficar extremamente insegura principalmente por possuir uma autoimagem instável; quando ela faz alguma coisa que a aproxima do ideal ela se acha um máximo, quando ela faz alguma coisa que a distancia do ideal ela se julga “um nada”. Nessas ocasiões um forte sentimento de CULPA e remorso toma conta da pessoa.


A culpa pune de duas maneiras: depressão e agressividade. A depressão é quando o indivíduo traz toda a culpa pra si e agressividade é quando o individuo descarrega toda a culpa nos outros.


Nas duas maneiras de atuação da culpa acontece um rebaixamento da autoestima. Este forte rebaixamento da autoestima faz com que a pessoa passe a lidar muito mal com críticas e com qualquer tipo de frustração, o que as deixa com muita raiva e ela acaba ou prendendo toda essa raiva em si ou descarregando tudo em um outro.


A crença nessa dualidade de caminhos para se viver é muito forte e está impregnada em nossa cultura o tempo inteiro de diferentes maneiras, visíveis e invisíveis. Superar esta dualidade se torna um desafio fundamental para vivermos uma vida sem obsessão por algum ideal e por isso livre dos efeitos lesivos da culpa.


Na dualidade a pessoa não quer se assumir, ela quer assumir o ideal e por isso há uma dificuldade em lidar com contrariedades, com frustrações e por isso a ação da culpa é forte e decisiva no desencadeamento de doenças emocionais.


Ao se libertar da dualidade a pessoa se liberta também dos ideais. Ela não quer mais incorporar algum ideal, ela quer viver e por isso se assume. Viver é se assumir! É o indivíduo assumir seus próprios problemas e todas as características que ele possui como pessoa.


O Espaço DesproAME-SE! propõe em seu método a derrubada da visão dicotômica que é responsável por nossas limitações emocionais, cognitivas, comportamentais e pessoais. O caminho do bem e o caminho do mal na verdade não são caminhos, são promessas de caminhos. Quando acreditamos em um bem é que criamos o mal.



Quando definimos a felicidade (criando um ideal) ficamos fadados à infelicidade. No verdadeiro caminho não existe bem e mal. Existe a possibilidade real de se conviver e a partir da convivência estabelecer trocas sem conveniências, apenas com vontade real de viver de acordo com suas próprias características sem olhá-las como sentimentos bons ou ruins, mas apenas como sentimentos que existem e que a partir deles podemos estabelecer trocas existenciais justas e maduras. Desta forma, desenha-se para a pessoa um Belo horizonte!


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